terça-feira, 12 de janeiro de 2010

FRAGA
Origens da família em Portugal Perdeu-se nas Brumas do passado as origens da família "Gonçalves Fraga". É tradição corrente, porém, que os originalmente chamados Gonçalves, descendentes de Antigos lavradores, designados depois por "os do lugar da Frágua", devido ao penedo junto ao qual moravam, passaram então a assinar-se "Gonçalves Fraga" - quiçá para distinguir dos inúmeros "Gonçalves" dos Conselhos limítrofes. Antonio Gonçalves pode se considerar o fundador da família, em Teixugueiras. É pelo menos, o primeiro e mais antigo, cujo nome e identidade arquivados em documentos antigos chegaram a nosso conhecimento. Segundo reza a mais antiga escritura da "Casa da Fraga" (07), no ano de 1673, Antonio Gonçalves Fraga, moço solteiro morava em Teixugueiras, em companhia de André Gonçalves. A segunda escritura, datada de 1681, declara que Antonio Gonçalves é casado com Maria Joana. A terceira, de 1695, esclarece que Antonio Gonçalves pagara o dote de cem mil réis fortes, em boa moeda de prata à sua irmã Manoela Gonçalves, casada com João Francisco, do lugar de Redondinho, aldeia de Salto, freguesia de Abadim. Daí se conclui que Antonio Gonçalves era o "Morgado da Casa da Fraga", porque lhe coube como múnus de morgado a pagamento á sua irmã Manoela Gonçalves. Um recibo do ano de 1726, de Antonio Carvalho, casado com Catarina Gonçalves, refere-se ao dote que lhe deu sua sogra Maria Joana. Esse recibo foi passado a seu cunhado André Gonçalves Fraga, casado com Benta Martins. Por todos esses dados ficamos sabendo que: 1) Antonio Gonçalves e André Gonçalves eram irmãos 2) André Gonçalves Fraga e Catarina Gonçalves Fraga são filhos de Antonio Gonçalves. 3) André Gonçalves Fraga é sobrinho de André Gonçalves e filho de Antonio Gonçalves.. Teixugueiras
À margem direita de um pequeno afluente do rio Peia, que passando por Cabeceiras de Basto, vai desaguar no Tômago, fica a pequena povoação de Teixugueiras.Conta se que, na época da dominação espanhola, dois degredados aí se refugiaram como um abrigo seguro, entre essas rochas escarpadas a meia encosta da montanha, caminhos da altura de Barroso. E, no tugúrio humilde nasceu a povoação de Teixugueiras, da freguesia de Santo And´r do Riodouro, Concelho de Cabeceira de Basto, Província do Minho, no extremo norte dessa província. Um punhado de casebres de pedras toscas cobertas de colmo, palha de centeio dependuram-se ribanceira acima, tal qual rebanho de cabras agrestes alongando o olhar pelo verde vale que a seus pés de, socalcos em socalcos, alarga-se e serpenteia-se para as bandas do sul. Crescem as ultimas oliveiras co folhagem verde cinza e carvalhos seculares e, além campos de centeio e milho, recortados de muro de pedras toscas e caminhos alastram-se pela várzea, margeando o rio. E, no alto, qual muralha natural, circunscrevendo o horizonte, as rochas nuas.
Casa da Fraga
Sobre uma eminência, contornada por um penedo (a fraga) avulta entre os mais a "Casa da Fraga" sobranceira, dominando o vale. Construída aí pelos anos da restauração, veio a "Casa da Fraga", aumentando pouco a pouco, crescendo em novos alicerces, dilatando-se em mais vastos campos, enriquecendo-se com os dotes dos morgados e as heranças do Brasil.

Levantando laboriosamente por gerações sucessivas partindo do sul para o norte, cresceu depois para o levante em ângulo reto contornando o penedo que lhe deu o nome. As duas frentes com janelas quadradas, confrontam-se com a povoação, no centro, uma varanda e um pátio; atrás um despenhadeiro. Colocada sobre um rochedo que lhe serve de alicerce, alta de dois pavimentos, ergue-se sobre as largas paredes de pedra enegrecidas pelo tempo. Fiel à sorte, vários de seus morgados tiveram seus dias de fartura e relativo luxo, tiveram noites de miséria e angústias.E hoje, quando batido pelo vendaval da ambição, os seus filhos dispersaram por estranhos climas, ela ainda guarda a velha casa, com suas velhas paredes e seus velhos papéis, como em sacrário augusto a história bicecular de muito trabalho e amor.

Origens da família no Brasil

A origem da "Família Fraga" deve-se a Dona Ana Teresa de Jesus Ladeia, conhecida na cidade de Caetité de outrora como Dona Ana do Sobrado e na família por "Vó Donana". A mãe de Ana Teresa era filha, neta ou bisneta de um português casado com uma bugra no estado da Bahia, no lugar próximo à Candeuba. Chama-se Lourença Rodrigues casada em Caetité com José Pedro Ladeia, da família tradicional dessa cidade. Esse casal teve vários filhos dentre eles Ana Teresa de Jesus (Vó Donana), Clemência, Joaquim Antonio e Filipe. ANA TERESA DE JESUS LADEIA (Vó Donana), casou-se com um velho português Constantino José Faria, senhor de grandes haveres. Falecendo Faria, Dona Ana ficou senhora de toda a fortuna visto o mesmo não ter herdeiros. Casou-se em segundas núpcias com o fidalgo português Bernardo Antonio Cardoso, de Cabeceiras de Basto, província do Minho. Falecendo este e não deixando filhos, ficou Dona Ana de posse de todos os bens até que viessem herdeiros de Portugal. Não querendo nenhum deles vir ao Brasil liquidar a herança, combinaram com o Pe Manoel José Gonçalves Fraga (1) para vir liquidá-la, ficando ele com a metade e enviando a outra metade para os herdeiros em Portugal. Como Dona Ana não teve filhos com o primeiro marido adotou um menino, filho de João José Gomes Azevedo, o qual deu o nome de Constantino José de Faria. Não tendo filhos com o segundo marido, adotou uma menina recém nascida, filha de sua irmã Clemencia que se chamou Bernardina. Os dois maridos de Ana Teresa não tiveram descendentes e ela deixou como herdeira universal a sua sobrinha e filha adotiva Bernardina. Ana Teresa e Bernardo Antonio se casaram em Caetité e residiram por algum tempo em Rio das Contas. Construiu depois um sobrado em Caetité atrás da Igreja de Sant'Ana.(01)

Ana Teresa nasceu em Caetité em 1782 e faleceu no dia 1º de fevereiro de 1867, com oitenta e cinco anos de idade. Bernardo Antonio, na ocasião da independência do Brasil, como os portugueses sendo perseguidos, refugiou-se na mata, apanhou uma pneumonia, vindo a falecer, em Vila das Almas, em 1823. CLEMENCIA RODRIGUES LADEIA, filha de José Pedro Ladeia e de Lourença Rodrigues Ladeia casou-se em Caetité com José Fernandes de Araújo, do Rio das Contas. Tiveram dez filhos: José, Pedro, Francisco,Joaquim, Manoel, Ana Teresa, Maria, Filipe, Ana Rosa e Bernardina. JOÃO JOSÉ GOMES DE AZEVEDO, foi o pai de Constantino José de Faria, com sua namorada Maria Francisca, posteriormente casada com Tomaz Cavalcante do qual teve vários filhos, dentre eles, uma filha casada com um fidalgo português Ricardo Menezes, conhecido como o "Conde da Ponte", por ter construído a ponte sobre o rio Andaray. João José era de família mineira que se mudou para Caetité na Bahia, na época da inconfidência Mineira nos últimos anos do século XVIII. Seu pai ficou conhecido como Lobatu. Era de família numerosa que se salientou por muitos anos no sertão da Bahia, como gente destemida e inteligente. Tinha vários tendo se salientado. Pe. Teotônio Gomes de Azevedo, que foi o fundador do povoado em Minas Gerais que se chamou arraial do Cruzeiro, que não prosperou por causa da epidemia de varíola que, grassando com intensidade, diminuiu para menos da metade a população, isto se deu no ano de 1809. Pe. Teôtonio que era a alma da população foi vítima do contágio e acabou morrendo também. A população abandonou a Arraial de Cruzeiro e foi procurar Formigas, hoje Montes Claros. Pe. Sabino Gomes de Azevedo foi vigário-geral em Caetité. Ana Gomes de Azevedo foi casada com o professor, João Antonio dos Santos Gumes, redator e proprietário D'A Pena, jornal que se editava em Caetité. João José Gomes de Azevedo viveu por muitos anos maritalmente com Guilhermina Ribeiro, morena, dizem que linda! Teve com ela cinco filhos; um deles Sabino Gomes de Azevedo, veio para São Paulo como chefe da Estação da Companhia Mogiana, em Espirito Santo do Pinhal, constituindo aí família e deixou haveres. João José acabou se casando com Guilhermina, viveram admiravelmente bem, ela sempre constante e dedicada até seus últimos dias de vida. Viviam em Lavras de Cincorá, onde ela sobreviveu por alguns anos. CONSTANTINO JOSÉ DE FARIA, filho de João José Gomes de Azevedo e Maria Francisca, adotado pelo casal Constantino José de Faria e sua mulher Ana Teresa de Jesus Ladeia, nasceu no ano de 1813, em Caetité.Seus pais adotivos, casados em 1806e, decorridos sete anos, não tendo filhos, resolveram adotá-lo. Seu nome foi escolhido em homenagem ao pai que casou-se já bem maduro sendo assim conhecido como "Velho Faria", por sinal que muito rico. Após dez anos de casado morre o "Velho Faria” e o menino fica sozinho com a mãe Jovem e bonita. Resolve então Ana Teresa a se casar com o fidalgo português Bernardo Antonio Cardoso em 1818, com quem também não teve filhos adotando assim em dezembro de 1819, uma sobrinha recém nascida, filha de sua irmã Clemencia que recebeu o nome de Bernardina e assim.... Constantino ganhou uma irmãzinha.Constantino fez curso primário em Caetité-BA, depois estudou por vários anos no afamado Colégio de Minas Gerais "Caraça". Era rapaz de grande inteligência que não pôde se formar porque a mãe ficou muito doente e o chamou para que ficasse a testa dos negócios que eram de grande vulto. Ana Teresa pensando que a morte se aproximava resolve fazer o casamento dos filhos adotivos, isto no ano de 1832, Conatantino estava com 19 anos e Bernarda com 13 anos. Foi um casamento ajustado que deu muito certo. Mas a felicidade durou pouco tempo. Constantino apanhou uma pneumonia e acabou falecendo no dia 23 de Novembro de 1840, com 27 anos. Constantino e Bernardina brilharam pela inteligência. Sobressaindo-se nos Saráus de Caetité com seu desembaraço, declamando poesias dos poetas da época, apresentando peças teatrais, sempre a mais sofisticada era a de Romeu e Julieta.Constantino e Bernardina tiveram cinco filhos: Maria Amélia, Amélia Maria, Joaquim José, João José, Manoel José. BERNARDINA DE JESUS CARDOSO, filha de Clemencia Rodrigues Ladeia e José Fernandes de Araújo, nasceu em Caetité-BA, foi adotada pela tia Ana Teresa (Vó Donana). Casou-se na mesma cidade em 1832 com 13 anos de idade, com Conatantino José de Faria, que para esse fim viera do afamado "Colégio Caraça", de Minas Gerais.

Bernardina e Constantino eram de uma inteligência invejável. Naquele tempo mulheres mal sabiam assinar o nome, Bernardina escrevia com desenvoltura deixando cartas escritas para seu neto Dr. Constantino Gonçalves Fraga que estão em poder de Enedina Gonçalves Fraga, licenciada em pedagogia pela faculdade Sedes Sapientiae regida pelas cônegas de Santo Agostinho, em São Paulo. Bernardina e Constantino formavam um casal feliz, mas essa felicidade foi passageira, Constantino falecera após oito anos de casamento, deixando-a viúva com cinco filhos: Maria Amélia, Amélia Maria, Joaquim José, João José e Manoel José. Bernardina ainda muito jovem resolve se casar novamente e toma como esposo Domingos Gonçalves Fraga com trinta e quatro anos, de quem teve sete filhos: Ana Teresa, José Joaquim, Augusto, Clemencia Benigna, César, Lucília, Lauro. Bernardina viúva pela segunda vez, mudou-se para São Paulo, cidade de Jaú, residindo com sua filha Lucília, casada com Manoel José da Costa Negrais. Está sepultada no Cemitério de Jaú, desde 1909, na quadra B, Rua T-24 1) MARIA AMÉLIA DE FARIA FRAGA, filha de Constantino José de Faria e Bernardina de Jesus Faria, nasceu no dia 29 de novembro de 1834. Maria Amélia casou-se em Caetité no dia 07 de janeiro de 1860 com Manoel José Gonçalves Fraga, português naturalizado brasileiro, ainda acadêmico da Faculdade de Direito de Recife, em Pernambuco. Ele residia em Caetité com seu tio e padrinho, Padre Manoel José Gonçalves Fraga, vigário-geral de Caetité que o mandava vir de Portugal para ficar sob sua tutela. Maía, apelido que lhe deram na família, herdou a inteligência dos pais. Era uma senhora linda e elegante, muito enérgica, mas bondosa, querida por todos que a rodeavam. Foi residir em Recife até que Manoel José se bacharelasse. Neste ínterim tomou bons professores e tal progresso fez que estudava com seu marido auxiliando-o nos trabalhos da Faculdade.Morou dois anos em Recife onde nasceu seu primeiro filho, no dia 30 de outubro de 1.860, dando-lhe o nome de Manoel José.Freqüentava a sociedade pernambucana onde ficou conhecida pela "Bela Sertaneja". Em princípios de maio de 1862, volta a Caetité para a Fazenda "Barra dos Farias", onde se encontrava sua mãe. Aí nasce o segundo filho Constantino, no dia 15 de maio de 1862. Retornando a Recife, Manoel José recebe o grau de bacharel em Ciências Sociais e Jurídicas. Mudando-se definitivamente para Caetité, a família fixa residência no "Sobrado" que até hoje existe, fica numa praça atrás da Igreja de Sant’Ana, propriedade da família, naquela época. Nesse "Sobrado" nasceram os outros sete filhos: Cristovão, Afonso, José, Domingos, Maria, Antonio e Amélia. Maria Amélia por longo tempo foi de uma grande felicidade apesar de ter perdido dois filhos na infância: Cristovão e Maria. Os três filhos mais velhos estudaram bastante. Manoel José optou pelo casamento com sua prima Amélia Fraga Moreira e não se formou. Constantino e Afonso foram estudantes e advogados reluzentes. No ano de 1886 mais ou menos Manoel José recebe uma carta de São Paulo, cidade de São Carlos, de um conterrâneo e grande amigo comunicando-lhe que estava à beira da morte, se tal acontecesse, pedia que viesse como amigo e advogado cuidar da parte dos órfãos. Manoel José mantinha com ele negócios de grande vulto. Viu-se então obrigado a viajar para São Paulo e aí permaneceu por dois anos. Ao retornar a Caetité, Manoel José tornou-se indiferente com a mulher, não era mais "aquele marido" e Maria Amélia sofreu muito, nunca deixou de amá-la. Atribuiu essa mudança à idade e à depressão nervosa talvez por causa da política, era do "Partido Conservador". Cada vez mais nervoso se convenceu que os irmãos que moravam na Casa da Fraga, em Portugal,eram mais felizes do que ele. E resolve mudar-se para lá. Maía, como boa esposa o acompanhou com os filhos: José, Domingos,Antonio e Amélia. Manoel José não se incomodou mais com o estudo dos filhos e, estes sentiram muito por eles e pela mãe quevia os filhos crescerem sem estudar. O filho mais velho José ( Cazuza ), após dois anos volta para o Brasil. Domingos morre com 22 anos de idade, em setembro de1891. Amélia casa-se em Cabeceiras de Bastos com Joaquim José de Oliveira Basto, no dia 14 de setembro de 1892. Maria Amélia, não suportando mais o clima de lá devido à bronquite asmática volta para o Brasil com o filho Constantino que lá estava em visita aos pais. O filho Antonio ficou sozinho com pai e os tios. Maía nunca pensou em morar definitivamente no Brasil. Dizia constantemente: estou pagando os 40 anos de felicidade.... Ao receber a notícia da morte de seu querido marido, escreveu em seu álbum: "Meu Deus, levai-o à V. Bem-Aventurança. Aliviai-as minhas tristes mágoas por não achar-me a seu lado. Vós Deus de Misericórdia para quem nada se oculta, bem sabeis o quanto eu o estimava. Se o deixei foi por não poder suportar o clima de Portugal." Vim em procura de alívio para meu sofrimento.”“. Maria Amélia ficou morando na cidade de Jaú, São Paulo, passando dias com os vários filhos. Morreu na casa do filho José ( Cazuza ) casado com sua prima Amélia Eponina de Faria Fraga, no dia 14 de junho de 1901. Está sepultada no Cemitério de Jaú, Quadra B, Rua D-16. 2) AMÉLIA MARIA DE FARIA FRAGA, filha de Constantino José de Faria e Bernardina de Jesus Faria, nasceu em Caetité e aí se casou, no dia 27 de janeiro de 1858 com Domingos José Gonçalves Fraga, sobrinho do Padre Fraga e neto de João Batista Gonçalves Fraga casado com Senhorinha Gonçalves Pereira, da Freguesia de Salto, da "Casa de Paredes", sendo o morgado dessa casa. Amélia Maria depois de viúva veio com a família para São Paulo e passou a morar um pouco com cada filho, ora em Tibiriçá,município de Bauru, na "Fazenda Sossego", com sua filha Senhorinha; ora em Nogueira, município de Avaí, com seu filho João, onde viveu a maior parte do tempo.Amélia Maria e Domingos deixaram cinco filhos: Júlio, João, Ana Teresa, Maria Amélia, Domingos e Senhorinha. 3) JOAQUIM JOSÉ DE FARIA, filho de Constantino José de Faria e Bernardina de Jesus Faria, casou-se em Caetité com Amélia Ladeia. Desse consórcio tiveram dois filhos: Filipe e Maria Flora. Joaquim José deixou a família em Caetité e veio para Ribeirão Preto, em São Paulo, onde formou nova família: Julieta, Humberto, Araci, América, Zilda, Corina, Flora, Nalvina, Joaquim. 4) JOÃO JOSÉ DE FARIA, filho de Constantino José de Faria e Bernardina de Jesus Faria, formou-se em medicina às expensas do seu padrinho, Padre Manoel José Gonçalves Fraga. Exerceu por muitos anos a profissão em Caetité,Estado da Bahia, onde nasceu e era muito estimado. Organizador de festas e político violento! Certa vez, em Caetité, numa eleição cerrada arrombou a cadeia da cidade para tirar de lá seus correligionários e soltou assim todos os presos. E daí ... Nada mais lhe restou do que mudar-se para São Paulo refugiando-se em Ribeirão Preto, onde já havia muitos de seus familiares. Passou a clinicar nessa cidade por longos anos até sua morte.João José casou-se em primeiras núpcias com Elvira Cotrim e tiveram dois filhos: Júlio Cesar e Elvira.Em segundas núpcias com Ana Joaquina Xavier. Desse casamento nasceram três filhas: Ana Alice, Amélia Eponina, Maria Cristina. JÚLIO CESAR DE FARIA, filho do Dr. João José de Faria e Elvira Cotrim, advogado, foi notável como Juiz de Direito, Desembargador, Jurista e Escritor. 5) MANOEL JOSÉ DE FARIA, filho de Constantino José de Faria e Bernardina de Jesus Faria, casou-se em Caetité, com Florentina de Almeida, conhecida na família por Fulô. Tiveram doze filhos: Constantino José, Maria, Ana Rita, Bernardina, Maria da Glória, Ana, Julieta, Júlia, João José, Manoel José, Antonio José e Conceição. Florentina, viúva, para fugir da seca que assolava a Bahia, veio para São Paulo, na Noroeste em Tibiriçá e Nogueira, com alguns filhos, já casados: Manoel José, Antonio José, João José e o genro Antonio Joaquim Ladeia. Manoel José, casado com Guilhermina Ladeia e, Antonio José, casado com Maria Vicência de Azevedo, formaram sítios de café em terras do Clavinote, cedidas pelo primo Antonio Gonçalves Fraga. MANOEL JOSÉ e Guilhermina tiveram vários filhos, entre eles: Aracy, João, Júlia, Paulo e Florentina. ANTONIO JOSÉ e Maria Vicência tiveram doze filhos: Benjamin, José, Manoel, Moisés, Constantino, Basílio, Alzira, Enedina, Edite, Luíde, Alice e Lídia. Manoel, casado com Ermelinda Teixeira, terceiro filho de Antonio José, tem hoje uma fazenda em Caarapó, em Mato Grosso, onde reside. Tem treze filhos: Odete, Valdete, Walter, Osni, Valdeci, Anésia, Zélia, Marli, Roseli, Wanderli, Célio, Ozires e Maurício, todos Casados, com descendência. Alice, décima-primeira filha de Antonio José, casada com Pedro Ducate, reside aqui em Bauru. Teve oito filhos: Felícia, Antonio ( falecido em Marabá/PA ), Joaquim, Pedro, José, Hilda, Carlos e Cláudio ( falecido com nove anos, soterrado num aterro bem próximo a sua casa na Vila Giunta. Fora Cláudio, todos são casados, com descendência). JOÃO JOSÉ, casou-se com Micaela da Silva. Tiveram quatro filhos: Maria, Dora, Manoel e João José, que lutou na Itália, com o Exército Brasileiro, recebeu o posto de Tenente. ANTONIO JOAQUIM LADEIA, casado com Júlia Faria, tiveram vários filhos, entre eles: Basílio, Leonídia e Florentina. 6) ANA TERESA GONÇALVES FRAGA, filha de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga, casou-se em Caetité com seu primo Antonio Gonçalves Fraga, no dia 30 de julho de 1.864. Viveu lá por alguns anos e quando já viúva mudou-se com a família para o Estado de São Paulo. Residiu por alguns anos em Jaú, mudando-se depois para a cidade de São Paulo, onde faleceu.O casal teve quatro filhos: Maria Teresa, José Lourenço, Bernardina, José Joaquim.Lucília Fraga, afamada pintora que se dedicou a flores é neta de Ana Teresa e filha de Maria Teresa. 7) JOSÉ JOAQUIM GONÇALVES FRAGA, filho de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga, casou-se em Caetité com Mariana Pereira, com grande descendência nas Fazendas Mutamba e Umbuzeiro.Descendem de José Joaquim Gonçalves Fraga: JULINA FRAGA BRANDÃO, falecida, com vários filhos, entre eles: Capitão Antonio Fraga Brandão, falecido, com descendência em Curitiba/PR. Major Porfirio Fraga Brandão ( Major Fraga ), com residência no Rio de Janeiro, em Canta Galo. Dr. Agenor Fraga Brandão, médico, falecido, com descendência no Rio de Janeiro. DOMINGOS PEREIRA FRAGA, casado com Otávia Brito Fraga, residindo em terras da Mutamba. Teve nove filhos: Manoel, falecido; Juracy, falecido; Joaquim, falecido; José; Ana Maria; Laura; Alois; Maria Aparecida ( Ninha ); e, Maria Evangelista ( Nem ). 8) CLEMÊNCIA BENÍGNA FRAGA MOREIRA, filha de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga, casou-se em Caetité com o Comendador Jacinto Gomes Moreira, viúvo de Ana Xavier Prates, casamento realizado em 08 de janeiro de 1867, com grande descendência. Clemência mudou-se com a família para o Estado de São Paulo. Morou primeiro em Ribeirão Preto e depois em Jaú, onde faleceu. Deixou dez filhos: Jacinto, Nazinha, Amélia, Américo, Augusto, Alvaro, Matilde, José, Antonio e Aristides.

9) AUGUSTO GONÇALVES FRAGA, filho de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga, faleceu em estado de solteiro.10) CESAR GONÇALVES FRAGA, filho de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga, faleceu dois dias após seu nascimento.11) LUCÍLIA FRAGA NEGRAIS, filha de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga, casou-se em Caetité com o português Manoel José da Costa Negrais. Como suas irmãs também mudou-se da Bahia, morou uns tempos em Portugal. Voltou para o Brasil para a cidade de Jaú, em São Paulo. Residiu em Rio Claro e São Paulo. Teve onze filhos: José Teseu, Armanda, Domingos Lobato, Armando Ayres, Antonio, Oswaldo, Afonso, Guiomar, Manoel José, Constantino, Francisco.12) LAURO GONÇALVES FRAGA, filho de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga, casou-se em Caetité, em primeiras núpcias com Maria Pereira Cotrim, que deixou uma filha Laura que se casou com o tio José Pereira Cotrim. E, em segundas núpcias, Ludgera Moura. Tiveram vários filhos.

38 comentários:

Anônimo disse...

MUITO INTERESSANTE.SOU UMA FRAGA E MEU PAI ERA LICINIO FRAGA JA FALECIDO SOMOS DO ESTADO DO ESP SANTO.

Anônimo disse...

Boa tarde
Meu nome é Valdir Rodrigues Fraga, meu pai se chama José Ferreira Fraga, a sua mãe (minha avó) deixou ele quando ele tinha 16 anos no estado de MG, região de São João da Ponte, a minha avó se chama Adelaide Ferreira Fraga, não sabemos onde ela está desde q deixou meu pai, o meu pai hoje está tem 69 anos, então o desaparecimento da minha avó tem 53 anos, se alguém da familia Fraga souber, por favor, entre em contato.

o meu email é valdir_ger@hotmail.com

Anônimo disse...

Sou Maria Teresa Fraga, meu pai que hj teria 95 anos chamava-se João Faria Fraga,seu Pai José Jardim Fraga
e sua mãe..não me lembro..tenho que olhar na certidão...tinhamos pouco contato com a família de meu pai...

Cris disse...

Oi, estou procurando um senhor chamado Adroaldo Silva de Fraga.
O pai dele se chamava João Silva de Fraga e a mãe Florisbela da Silva.
O Adroaldo nasceu em 17/10/1939 (provavelmente). Ele é natural do Rio Grande do Sul e tinha a profissão de contador.
Em 1972, ele morava em Pato Branco e depois ele foi para São Paulo...
Uma senhora recebeu uma carta dele vinda da Freguesia do Ó.
E ele também tinha uma irmã que também morou em São Paulo.
Se alguém souber onde ele ou qualquer parente dele está, por favor entre em contato pelo e-mail criselecam@gmail.com (Cristina) ou carlosmais@gmail.com (Carlos). Obrigada! ;D

Anônimo disse...

boa noite
sou marcos roberto da silva e minha esposa e cleusi aparecida da fraga,filha armando carlota da fraga.
seu pai ja falecido ébenetido hilario da fraga e sua mãe carmelina de jesus.
sendo seus avos paternos joâo hilario da fraga e anacustodia de jesus meu email marcosrobertodasilva.tst@gmail.com

Anônimo disse...

boa noite
sou marcos roberto da silva e minha esposa e cleusi aparecida da fraga,filha armando carlota da fraga.
seu pai ja falecido ébenetido hilario da fraga e sua mãe carmelina de jesus.
sendo seus avos paternos joâo hilario da fraga e anacustodia de jesus meu email marcosrobertodasilva.tst@gmail.com

Quim (tio) disse...

Olá
sou Joaquim Fraga de Portugal. Gostei muito deste blog.
Será que alguém sabe os nomes, datas de nascimento, estado civil, etc da mulher, dos filhos e netos de Manuel José Gonçalves Fraga, filho de América Gonçalves Fraga minha tia, irmã do meu pai) e Manuel Lisippo?
O meu email é: fraga.joaquim@gmail.com

Quim (tio) disse...

Olá
sou Joaquim Fraga de Portugal. Gostei muito deste blog.
Será que alguém sabe os nomes, datas de nascimento, estado civil, etc da mulher, dos filhos e netos de Manuel José Gonçalves Fraga, filho de América Gonçalves Fraga minha tia, irmã do meu pai) e Manuel Lisippo?
O meu email é: fraga.joaquim@gmail.com

Unknown disse...

Sou Celio H. Fraga, filho de Maria Helena Fraga, neto de António Fraga, meu avô era português e faleceu em Angola, minha mãe nasceu em Angola, eu e meus 4 irmãos nascemos em Angola e aqui temos mais um ramo da família Fraga que segundo pesquisas por mim efectuadas estamos estendidos também no Brasil e Espanha. Gostaria de saber mais sobra os meus familiares espalhados por esse mundo.

Anônimo disse...

Sou Levi Faria de Lima,moro atualmente em Mundo Novo ms sou filho de Loide Faria de Lima neto de Anotonio Jose de Faria bisneto de Joao Jose de Faria tataraneto de Constantino Jose de Faria todos da cidade de Caitité BH sendo que meu avô veio de Caitité no ano 1923 na regiao de Bauru-Sp onde veio tambem parte da familha Fraga mais conhecido como Néco Fraga naquela época residia na regiao de Tibiriçá Sp
Facebook;levifarilim@gmail.com

Geraldo disse...

Sou Geraldo da Matta Machado Jr, neto de Manuel Goncalves Fraga cuja irma Maria Goncalves Fraga ( ambos migraram para o Rio de Janeiro) me disse ser de Tras-os-Montes. Ambos jah falecidos.

Teria alguem na Lista dessa regiao?
Meu email e matta2@uol.com.br

André Galvão disse...

Sou André Galvão de França, bisneto de Constantino Gonçalves Fraga. Parabéns pelo trabalho e pesquisa.

Unknown disse...

sou filho de plinio faria fraga moreira, neto de alvaro fraga, bisneto de constantino gonsalves fraga, moro em sao paulo. Nota, tenho varias fotos da familia e algumas paginas do diario de viagem de caitite pra sao paulo.

Ester Sforzin disse...

Olá Levi.muito prazer.sou Ester descendente também desta família linda os FARIA. Só que Caetité não é em BH. Mas sim na Bahia. Abraço.

Ester Sforzin disse...

Olá João, vejo que seu pai, era descendente também dos FARIA que também eram de Caetité. Sei que a Família Faria tem ligação com os Fraga pela história. Será que entre suas fotos, teria o nome de alguns ?? Abraço e obrigada por abrir contato. estersforzin@hotmail.com

Ester Sforzin disse...

Olá João, vejo que seu pai, era descendente também dos FARIA que também eram de Caetité. Sei que a Família Faria tem ligação com os Fraga pela história. Será que entre suas fotos, teria o nome de alguns ?? Abraço e obrigada por abrir contato. estersforzin@hotmail.com

Unknown disse...
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Unknown disse...

Não recebi a graça do sobrenome Fraga, mas procuro alguns parentes e/ou seus descendentes, a saber, Joaquim Fraga de Oliveira e Aparecida Fraga de Oliveira, filhos dos meus bisavós, Nestor Fraga de Oliveira e Francisca Alves, e irmãos de minha avó, Lourdes Fraga de Oliveira, e tios-avós, Cristina Fraga de Oliveira, Mauro Fraga de Oliveira, Benedito Fraga de Oliveira, Antônio Fraga de Oliveira, José Fraga de Oliveira.
A família residia no interior de São Paulo, no distrito de Frutal dos Campos (Cândido Mota). Hoje estamos espalhados pelo norte do Paraná e por São Paulo.

Anônimo disse...

Meu nome é Jorge Aquino Aloar dos Santos Fraga, filho de Aquilino Silva de Fraga e sou neto de Reinaldo Laureano de Fraga e minha bisavó chamava-se Fermina Laureando de Fraga, estou em busca da minha arvore completa, moro em Gramado-RS, meu pai era natural de Arvorezinha-RS, agradeço imensamente quem puder contribuir com alguma informação; abç;

Pr JACIR AILTON DA SILVEIRA disse...

Sou Jacir Ailton da Silveira, filho de Nair Faria da Silveira, Neto de Enedina, bisneto de Antonio José e Maria Vicência, tataraneto de MANOEL JOSÉ e Guilhermina.. moro atualmente em Umuarama PR

Pr JACIR AILTON DA SILVEIRA disse...

Meus contatos: ja.silveira@brturbo.com.br
E jsilveir@sefa.pr.gov.br
044 9 9900 9947

Pr JACIR AILTON DA SILVEIRA disse...
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Pr JACIR AILTON DA SILVEIRA disse...
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Unknown disse...

Boa noite Jorge, gostaria de conversar com vc, meu face: Silvia Fraga, Santa Maria RS

Unknown disse...

Olá meu nome é Marcela Fraga de Oliveira e minha mãe é donEspirito Santo tbm. Meu email para entrar me contato m.cela.oliveira@hotmail.com

Anônimo disse...

Me chamo Edgar Fraga Moreira Filho, sou neto do Antonio Fraga Moreira e bisneto da Clemência Benigna Fraga Moreira, que estão nessa foto da família Fraga.

João Fraga disse...

Sou João Ademir Fraga, filho de Maria da Penha Fraga com muito orgulho, ela nasceu em Muqui ES, neto de Valter Moreira Fraga.

Unknown disse...

Oi meu nome e noemia Alves fraga filha de Antônio fraga de oliveira sua irmã Lourdes e irmão José que eu tenho uma lembrança não sei se e o mesmo Antônio que era casado com Ruth Alves mais estou ansiosa a saber da família fraga pois eu vi meu pai só uma vez aos 17 anos qualquer coisa manda email noemiaalves.santos@hotmail.com

Unknown disse...

Sou escritora, Maria Aparecida Fraga da Silva Chaves, Cida Chaves, bisneta de Amélia Maria de Faria Fraga(n. em Caetité,BA) e Domingos Gonçalves Fraga, português, natural de Teixugueiras, Cabeceiras de Basto, Portugal. Nasci em Tibiriçá, Bauru SP, moro em Minas Gerais. Escrevi o livro MULHERES DE DOIS ANDARES, onde registro a parte da História da Consolidação da Independência do Brasil - o Dois de Julho - e toda a saga da FAMÍLIA FRAGA, sua História, genealogia e descendência até a mudança de todos para Jaú e Bauru, SP.

Anônimo disse...

cidafragachaves.2018@gmail.com

Unknown disse...

Olá, meu nome é Maria Helena e sou neta de AMERICO FRAGA MOREIRA, um dos filhos de (8)CLEMENCIA BENÍGNA FRAGA MOREIRA, filha de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga,

Unknown disse...

Olá!Sou neto de Augusto Fraga Moreira,filho de Clemência Benigna Fraga Moreira. Meu Pai era o Dr Aristides Corrêa Fraga Moreira.

Evinha disse...

Olá,sou ex-aluna do Prof. Dr. Eudinyr Fraga, ex-prof. da EAD e do CAC na USP. Por favor, alguém aqui é parente dele? Por favor, entre em contato o mais rápido possível pelo e-mail: mebarea@gmail.com Muito obrigada

Cyro Nogueira Fraga Moreira Filho disse...

Boa noite ! Sou Bisneto de Alvaro Fraga Moreira ; filho de Clemencia Benigna Fraga Moreira . Meu pai era Cyro N Fraga Moreira

Unknown disse...

Olá! Parabéns pelo belo apanhado histórico!

Sou bisneto de Domingos Lobato, filho de 11) LUCÍLIA FRAGA NEGRAIS e Manoel José da Costa Negrais. Minha avó, Therezinha de Jesus Negraes Teixeira, é uma das 11 filhas do Domingos. Ela nasceu em Jaú (SP), foi para São Paulo onde se casou com meu avô, Synésio Teixeira e teve 2 filhas. Regina (minha mãe) e Olga. Minha mãe se casou e se mudou para Ribeirão Preto (SP), onde eu e minhas 2 irmãs nascemos, casamos e moramos até hoje.

Muito bom saber mais de nossas origens.

Tel/Whatsapp: +55 16 9.9991-6622

CAROLINA FRAGA ROCCO disse...

Sou Carolina Fraga Rocco de São Paulo, sobrinha neta da pintora Lucilia Fraga por sua vez irmã de meu eu avô materno Celso Galdino Fraga.
Eles eram filhos de Maria Teresa Fraga, netos de Ana Teresa Gonçalves Fraga com Antonio Gonçalves Fraga (que eram primos).
Minha mãe, MAria Thereza Fraga Rocco nascida em SP em 1942, faleceu na mesma cidade em 2018.

Tem uma matéria que saiu em junho de 1961 no jornal Shopping News(tenho o xerox) que conta uma historinha sobre a brasileira que viveu 3 séculos. Era Ana Teresa (minha tetra avó) que viveu, lutou, amou e morreu no Sobrado em Caitité, nascida em fins de 1700, viveu todo 1800, e faleceu com cento e poucos anos falecendo em 1903. Conhecida por sua beleza e bravura. Em revoltas ela fazia planos para proteger a família e em uma eleição roubada na época, vendo o irmão nada fazer, disse: "tire suas calças que te dou minhas saias porque vou la acabar com esta farsa", o irmão se encheu de coragem e foi, invadiu o local de apurações sem dar importância aos jagunços e rasgou os votos num ato de loucura. Vindo nova eleição, o Sobrado ganhou mais alguns anos de domínio político na região.

Anônimo disse...

Olá...somos primas...rs sou neta dele também!

Anônimo disse...

Você é filho de Walter Fraga ,que tocava acordeon ?