terça-feira, 12 de janeiro de 2010

FRAGA
Origens da família em Portugal Perdeu-se nas Brumas do passado as origens da família "Gonçalves Fraga". É tradição corrente, porém, que os originalmente chamados Gonçalves, descendentes de Antigos lavradores, designados depois por "os do lugar da Frágua", devido ao penedo junto ao qual moravam, passaram então a assinar-se "Gonçalves Fraga" - quiçá para distinguir dos inúmeros "Gonçalves" dos Conselhos limítrofes. Antonio Gonçalves pode se considerar o fundador da família, em Teixugueiras. É pelo menos, o primeiro e mais antigo, cujo nome e identidade arquivados em documentos antigos chegaram a nosso conhecimento. Segundo reza a mais antiga escritura da "Casa da Fraga" (07), no ano de 1673, Antonio Gonçalves Fraga, moço solteiro morava em Teixugueiras, em companhia de André Gonçalves. A segunda escritura, datada de 1681, declara que Antonio Gonçalves é casado com Maria Joana. A terceira, de 1695, esclarece que Antonio Gonçalves pagara o dote de cem mil réis fortes, em boa moeda de prata à sua irmã Manoela Gonçalves, casada com João Francisco, do lugar de Redondinho, aldeia de Salto, freguesia de Abadim. Daí se conclui que Antonio Gonçalves era o "Morgado da Casa da Fraga", porque lhe coube como múnus de morgado a pagamento á sua irmã Manoela Gonçalves. Um recibo do ano de 1726, de Antonio Carvalho, casado com Catarina Gonçalves, refere-se ao dote que lhe deu sua sogra Maria Joana. Esse recibo foi passado a seu cunhado André Gonçalves Fraga, casado com Benta Martins. Por todos esses dados ficamos sabendo que: 1) Antonio Gonçalves e André Gonçalves eram irmãos 2) André Gonçalves Fraga e Catarina Gonçalves Fraga são filhos de Antonio Gonçalves. 3) André Gonçalves Fraga é sobrinho de André Gonçalves e filho de Antonio Gonçalves.. Teixugueiras
À margem direita de um pequeno afluente do rio Peia, que passando por Cabeceiras de Basto, vai desaguar no Tômago, fica a pequena povoação de Teixugueiras.Conta se que, na época da dominação espanhola, dois degredados aí se refugiaram como um abrigo seguro, entre essas rochas escarpadas a meia encosta da montanha, caminhos da altura de Barroso. E, no tugúrio humilde nasceu a povoação de Teixugueiras, da freguesia de Santo And´r do Riodouro, Concelho de Cabeceira de Basto, Província do Minho, no extremo norte dessa província. Um punhado de casebres de pedras toscas cobertas de colmo, palha de centeio dependuram-se ribanceira acima, tal qual rebanho de cabras agrestes alongando o olhar pelo verde vale que a seus pés de, socalcos em socalcos, alarga-se e serpenteia-se para as bandas do sul. Crescem as ultimas oliveiras co folhagem verde cinza e carvalhos seculares e, além campos de centeio e milho, recortados de muro de pedras toscas e caminhos alastram-se pela várzea, margeando o rio. E, no alto, qual muralha natural, circunscrevendo o horizonte, as rochas nuas.
Casa da Fraga
Sobre uma eminência, contornada por um penedo (a fraga) avulta entre os mais a "Casa da Fraga" sobranceira, dominando o vale. Construída aí pelos anos da restauração, veio a "Casa da Fraga", aumentando pouco a pouco, crescendo em novos alicerces, dilatando-se em mais vastos campos, enriquecendo-se com os dotes dos morgados e as heranças do Brasil.

Levantando laboriosamente por gerações sucessivas partindo do sul para o norte, cresceu depois para o levante em ângulo reto contornando o penedo que lhe deu o nome. As duas frentes com janelas quadradas, confrontam-se com a povoação, no centro, uma varanda e um pátio; atrás um despenhadeiro. Colocada sobre um rochedo que lhe serve de alicerce, alta de dois pavimentos, ergue-se sobre as largas paredes de pedra enegrecidas pelo tempo. Fiel à sorte, vários de seus morgados tiveram seus dias de fartura e relativo luxo, tiveram noites de miséria e angústias.E hoje, quando batido pelo vendaval da ambição, os seus filhos dispersaram por estranhos climas, ela ainda guarda a velha casa, com suas velhas paredes e seus velhos papéis, como em sacrário augusto a história bicecular de muito trabalho e amor.

Origens da família no Brasil

A origem da "Família Fraga" deve-se a Dona Ana Teresa de Jesus Ladeia, conhecida na cidade de Caetité de outrora como Dona Ana do Sobrado e na família por "Vó Donana". A mãe de Ana Teresa era filha, neta ou bisneta de um português casado com uma bugra no estado da Bahia, no lugar próximo à Candeuba. Chama-se Lourença Rodrigues casada em Caetité com José Pedro Ladeia, da família tradicional dessa cidade. Esse casal teve vários filhos dentre eles Ana Teresa de Jesus (Vó Donana), Clemência, Joaquim Antonio e Filipe. ANA TERESA DE JESUS LADEIA (Vó Donana), casou-se com um velho português Constantino José Faria, senhor de grandes haveres. Falecendo Faria, Dona Ana ficou senhora de toda a fortuna visto o mesmo não ter herdeiros. Casou-se em segundas núpcias com o fidalgo português Bernardo Antonio Cardoso, de Cabeceiras de Basto, província do Minho. Falecendo este e não deixando filhos, ficou Dona Ana de posse de todos os bens até que viessem herdeiros de Portugal. Não querendo nenhum deles vir ao Brasil liquidar a herança, combinaram com o Pe Manoel José Gonçalves Fraga (1) para vir liquidá-la, ficando ele com a metade e enviando a outra metade para os herdeiros em Portugal. Como Dona Ana não teve filhos com o primeiro marido adotou um menino, filho de João José Gomes Azevedo, o qual deu o nome de Constantino José de Faria. Não tendo filhos com o segundo marido, adotou uma menina recém nascida, filha de sua irmã Clemencia que se chamou Bernardina. Os dois maridos de Ana Teresa não tiveram descendentes e ela deixou como herdeira universal a sua sobrinha e filha adotiva Bernardina. Ana Teresa e Bernardo Antonio se casaram em Caetité e residiram por algum tempo em Rio das Contas. Construiu depois um sobrado em Caetité atrás da Igreja de Sant'Ana.(01)

Ana Teresa nasceu em Caetité em 1782 e faleceu no dia 1º de fevereiro de 1867, com oitenta e cinco anos de idade. Bernardo Antonio, na ocasião da independência do Brasil, como os portugueses sendo perseguidos, refugiou-se na mata, apanhou uma pneumonia, vindo a falecer, em Vila das Almas, em 1823. CLEMENCIA RODRIGUES LADEIA, filha de José Pedro Ladeia e de Lourença Rodrigues Ladeia casou-se em Caetité com José Fernandes de Araújo, do Rio das Contas. Tiveram dez filhos: José, Pedro, Francisco,Joaquim, Manoel, Ana Teresa, Maria, Filipe, Ana Rosa e Bernardina. JOÃO JOSÉ GOMES DE AZEVEDO, foi o pai de Constantino José de Faria, com sua namorada Maria Francisca, posteriormente casada com Tomaz Cavalcante do qual teve vários filhos, dentre eles, uma filha casada com um fidalgo português Ricardo Menezes, conhecido como o "Conde da Ponte", por ter construído a ponte sobre o rio Andaray. João José era de família mineira que se mudou para Caetité na Bahia, na época da inconfidência Mineira nos últimos anos do século XVIII. Seu pai ficou conhecido como Lobatu. Era de família numerosa que se salientou por muitos anos no sertão da Bahia, como gente destemida e inteligente. Tinha vários tendo se salientado. Pe. Teotônio Gomes de Azevedo, que foi o fundador do povoado em Minas Gerais que se chamou arraial do Cruzeiro, que não prosperou por causa da epidemia de varíola que, grassando com intensidade, diminuiu para menos da metade a população, isto se deu no ano de 1809. Pe. Teôtonio que era a alma da população foi vítima do contágio e acabou morrendo também. A população abandonou a Arraial de Cruzeiro e foi procurar Formigas, hoje Montes Claros. Pe. Sabino Gomes de Azevedo foi vigário-geral em Caetité. Ana Gomes de Azevedo foi casada com o professor, João Antonio dos Santos Gumes, redator e proprietário D'A Pena, jornal que se editava em Caetité. João José Gomes de Azevedo viveu por muitos anos maritalmente com Guilhermina Ribeiro, morena, dizem que linda! Teve com ela cinco filhos; um deles Sabino Gomes de Azevedo, veio para São Paulo como chefe da Estação da Companhia Mogiana, em Espirito Santo do Pinhal, constituindo aí família e deixou haveres. João José acabou se casando com Guilhermina, viveram admiravelmente bem, ela sempre constante e dedicada até seus últimos dias de vida. Viviam em Lavras de Cincorá, onde ela sobreviveu por alguns anos. CONSTANTINO JOSÉ DE FARIA, filho de João José Gomes de Azevedo e Maria Francisca, adotado pelo casal Constantino José de Faria e sua mulher Ana Teresa de Jesus Ladeia, nasceu no ano de 1813, em Caetité.Seus pais adotivos, casados em 1806e, decorridos sete anos, não tendo filhos, resolveram adotá-lo. Seu nome foi escolhido em homenagem ao pai que casou-se já bem maduro sendo assim conhecido como "Velho Faria", por sinal que muito rico. Após dez anos de casado morre o "Velho Faria” e o menino fica sozinho com a mãe Jovem e bonita. Resolve então Ana Teresa a se casar com o fidalgo português Bernardo Antonio Cardoso em 1818, com quem também não teve filhos adotando assim em dezembro de 1819, uma sobrinha recém nascida, filha de sua irmã Clemencia que recebeu o nome de Bernardina e assim.... Constantino ganhou uma irmãzinha.Constantino fez curso primário em Caetité-BA, depois estudou por vários anos no afamado Colégio de Minas Gerais "Caraça". Era rapaz de grande inteligência que não pôde se formar porque a mãe ficou muito doente e o chamou para que ficasse a testa dos negócios que eram de grande vulto. Ana Teresa pensando que a morte se aproximava resolve fazer o casamento dos filhos adotivos, isto no ano de 1832, Conatantino estava com 19 anos e Bernarda com 13 anos. Foi um casamento ajustado que deu muito certo. Mas a felicidade durou pouco tempo. Constantino apanhou uma pneumonia e acabou falecendo no dia 23 de Novembro de 1840, com 27 anos. Constantino e Bernardina brilharam pela inteligência. Sobressaindo-se nos Saráus de Caetité com seu desembaraço, declamando poesias dos poetas da época, apresentando peças teatrais, sempre a mais sofisticada era a de Romeu e Julieta.Constantino e Bernardina tiveram cinco filhos: Maria Amélia, Amélia Maria, Joaquim José, João José, Manoel José. BERNARDINA DE JESUS CARDOSO, filha de Clemencia Rodrigues Ladeia e José Fernandes de Araújo, nasceu em Caetité-BA, foi adotada pela tia Ana Teresa (Vó Donana). Casou-se na mesma cidade em 1832 com 13 anos de idade, com Conatantino José de Faria, que para esse fim viera do afamado "Colégio Caraça", de Minas Gerais.

Bernardina e Constantino eram de uma inteligência invejável. Naquele tempo mulheres mal sabiam assinar o nome, Bernardina escrevia com desenvoltura deixando cartas escritas para seu neto Dr. Constantino Gonçalves Fraga que estão em poder de Enedina Gonçalves Fraga, licenciada em pedagogia pela faculdade Sedes Sapientiae regida pelas cônegas de Santo Agostinho, em São Paulo. Bernardina e Constantino formavam um casal feliz, mas essa felicidade foi passageira, Constantino falecera após oito anos de casamento, deixando-a viúva com cinco filhos: Maria Amélia, Amélia Maria, Joaquim José, João José e Manoel José. Bernardina ainda muito jovem resolve se casar novamente e toma como esposo Domingos Gonçalves Fraga com trinta e quatro anos, de quem teve sete filhos: Ana Teresa, José Joaquim, Augusto, Clemencia Benigna, César, Lucília, Lauro. Bernardina viúva pela segunda vez, mudou-se para São Paulo, cidade de Jaú, residindo com sua filha Lucília, casada com Manoel José da Costa Negrais. Está sepultada no Cemitério de Jaú, desde 1909, na quadra B, Rua T-24 1) MARIA AMÉLIA DE FARIA FRAGA, filha de Constantino José de Faria e Bernardina de Jesus Faria, nasceu no dia 29 de novembro de 1834. Maria Amélia casou-se em Caetité no dia 07 de janeiro de 1860 com Manoel José Gonçalves Fraga, português naturalizado brasileiro, ainda acadêmico da Faculdade de Direito de Recife, em Pernambuco. Ele residia em Caetité com seu tio e padrinho, Padre Manoel José Gonçalves Fraga, vigário-geral de Caetité que o mandava vir de Portugal para ficar sob sua tutela. Maía, apelido que lhe deram na família, herdou a inteligência dos pais. Era uma senhora linda e elegante, muito enérgica, mas bondosa, querida por todos que a rodeavam. Foi residir em Recife até que Manoel José se bacharelasse. Neste ínterim tomou bons professores e tal progresso fez que estudava com seu marido auxiliando-o nos trabalhos da Faculdade.Morou dois anos em Recife onde nasceu seu primeiro filho, no dia 30 de outubro de 1.860, dando-lhe o nome de Manoel José.Freqüentava a sociedade pernambucana onde ficou conhecida pela "Bela Sertaneja". Em princípios de maio de 1862, volta a Caetité para a Fazenda "Barra dos Farias", onde se encontrava sua mãe. Aí nasce o segundo filho Constantino, no dia 15 de maio de 1862. Retornando a Recife, Manoel José recebe o grau de bacharel em Ciências Sociais e Jurídicas. Mudando-se definitivamente para Caetité, a família fixa residência no "Sobrado" que até hoje existe, fica numa praça atrás da Igreja de Sant’Ana, propriedade da família, naquela época. Nesse "Sobrado" nasceram os outros sete filhos: Cristovão, Afonso, José, Domingos, Maria, Antonio e Amélia. Maria Amélia por longo tempo foi de uma grande felicidade apesar de ter perdido dois filhos na infância: Cristovão e Maria. Os três filhos mais velhos estudaram bastante. Manoel José optou pelo casamento com sua prima Amélia Fraga Moreira e não se formou. Constantino e Afonso foram estudantes e advogados reluzentes. No ano de 1886 mais ou menos Manoel José recebe uma carta de São Paulo, cidade de São Carlos, de um conterrâneo e grande amigo comunicando-lhe que estava à beira da morte, se tal acontecesse, pedia que viesse como amigo e advogado cuidar da parte dos órfãos. Manoel José mantinha com ele negócios de grande vulto. Viu-se então obrigado a viajar para São Paulo e aí permaneceu por dois anos. Ao retornar a Caetité, Manoel José tornou-se indiferente com a mulher, não era mais "aquele marido" e Maria Amélia sofreu muito, nunca deixou de amá-la. Atribuiu essa mudança à idade e à depressão nervosa talvez por causa da política, era do "Partido Conservador". Cada vez mais nervoso se convenceu que os irmãos que moravam na Casa da Fraga, em Portugal,eram mais felizes do que ele. E resolve mudar-se para lá. Maía, como boa esposa o acompanhou com os filhos: José, Domingos,Antonio e Amélia. Manoel José não se incomodou mais com o estudo dos filhos e, estes sentiram muito por eles e pela mãe quevia os filhos crescerem sem estudar. O filho mais velho José ( Cazuza ), após dois anos volta para o Brasil. Domingos morre com 22 anos de idade, em setembro de1891. Amélia casa-se em Cabeceiras de Bastos com Joaquim José de Oliveira Basto, no dia 14 de setembro de 1892. Maria Amélia, não suportando mais o clima de lá devido à bronquite asmática volta para o Brasil com o filho Constantino que lá estava em visita aos pais. O filho Antonio ficou sozinho com pai e os tios. Maía nunca pensou em morar definitivamente no Brasil. Dizia constantemente: estou pagando os 40 anos de felicidade.... Ao receber a notícia da morte de seu querido marido, escreveu em seu álbum: "Meu Deus, levai-o à V. Bem-Aventurança. Aliviai-as minhas tristes mágoas por não achar-me a seu lado. Vós Deus de Misericórdia para quem nada se oculta, bem sabeis o quanto eu o estimava. Se o deixei foi por não poder suportar o clima de Portugal." Vim em procura de alívio para meu sofrimento.”“. Maria Amélia ficou morando na cidade de Jaú, São Paulo, passando dias com os vários filhos. Morreu na casa do filho José ( Cazuza ) casado com sua prima Amélia Eponina de Faria Fraga, no dia 14 de junho de 1901. Está sepultada no Cemitério de Jaú, Quadra B, Rua D-16. 2) AMÉLIA MARIA DE FARIA FRAGA, filha de Constantino José de Faria e Bernardina de Jesus Faria, nasceu em Caetité e aí se casou, no dia 27 de janeiro de 1858 com Domingos José Gonçalves Fraga, sobrinho do Padre Fraga e neto de João Batista Gonçalves Fraga casado com Senhorinha Gonçalves Pereira, da Freguesia de Salto, da "Casa de Paredes", sendo o morgado dessa casa. Amélia Maria depois de viúva veio com a família para São Paulo e passou a morar um pouco com cada filho, ora em Tibiriçá,município de Bauru, na "Fazenda Sossego", com sua filha Senhorinha; ora em Nogueira, município de Avaí, com seu filho João, onde viveu a maior parte do tempo.Amélia Maria e Domingos deixaram cinco filhos: Júlio, João, Ana Teresa, Maria Amélia, Domingos e Senhorinha. 3) JOAQUIM JOSÉ DE FARIA, filho de Constantino José de Faria e Bernardina de Jesus Faria, casou-se em Caetité com Amélia Ladeia. Desse consórcio tiveram dois filhos: Filipe e Maria Flora. Joaquim José deixou a família em Caetité e veio para Ribeirão Preto, em São Paulo, onde formou nova família: Julieta, Humberto, Araci, América, Zilda, Corina, Flora, Nalvina, Joaquim. 4) JOÃO JOSÉ DE FARIA, filho de Constantino José de Faria e Bernardina de Jesus Faria, formou-se em medicina às expensas do seu padrinho, Padre Manoel José Gonçalves Fraga. Exerceu por muitos anos a profissão em Caetité,Estado da Bahia, onde nasceu e era muito estimado. Organizador de festas e político violento! Certa vez, em Caetité, numa eleição cerrada arrombou a cadeia da cidade para tirar de lá seus correligionários e soltou assim todos os presos. E daí ... Nada mais lhe restou do que mudar-se para São Paulo refugiando-se em Ribeirão Preto, onde já havia muitos de seus familiares. Passou a clinicar nessa cidade por longos anos até sua morte.João José casou-se em primeiras núpcias com Elvira Cotrim e tiveram dois filhos: Júlio Cesar e Elvira.Em segundas núpcias com Ana Joaquina Xavier. Desse casamento nasceram três filhas: Ana Alice, Amélia Eponina, Maria Cristina. JÚLIO CESAR DE FARIA, filho do Dr. João José de Faria e Elvira Cotrim, advogado, foi notável como Juiz de Direito, Desembargador, Jurista e Escritor. 5) MANOEL JOSÉ DE FARIA, filho de Constantino José de Faria e Bernardina de Jesus Faria, casou-se em Caetité, com Florentina de Almeida, conhecida na família por Fulô. Tiveram doze filhos: Constantino José, Maria, Ana Rita, Bernardina, Maria da Glória, Ana, Julieta, Júlia, João José, Manoel José, Antonio José e Conceição. Florentina, viúva, para fugir da seca que assolava a Bahia, veio para São Paulo, na Noroeste em Tibiriçá e Nogueira, com alguns filhos, já casados: Manoel José, Antonio José, João José e o genro Antonio Joaquim Ladeia. Manoel José, casado com Guilhermina Ladeia e, Antonio José, casado com Maria Vicência de Azevedo, formaram sítios de café em terras do Clavinote, cedidas pelo primo Antonio Gonçalves Fraga. MANOEL JOSÉ e Guilhermina tiveram vários filhos, entre eles: Aracy, João, Júlia, Paulo e Florentina. ANTONIO JOSÉ e Maria Vicência tiveram doze filhos: Benjamin, José, Manoel, Moisés, Constantino, Basílio, Alzira, Enedina, Edite, Luíde, Alice e Lídia. Manoel, casado com Ermelinda Teixeira, terceiro filho de Antonio José, tem hoje uma fazenda em Caarapó, em Mato Grosso, onde reside. Tem treze filhos: Odete, Valdete, Walter, Osni, Valdeci, Anésia, Zélia, Marli, Roseli, Wanderli, Célio, Ozires e Maurício, todos Casados, com descendência. Alice, décima-primeira filha de Antonio José, casada com Pedro Ducate, reside aqui em Bauru. Teve oito filhos: Felícia, Antonio ( falecido em Marabá/PA ), Joaquim, Pedro, José, Hilda, Carlos e Cláudio ( falecido com nove anos, soterrado num aterro bem próximo a sua casa na Vila Giunta. Fora Cláudio, todos são casados, com descendência). JOÃO JOSÉ, casou-se com Micaela da Silva. Tiveram quatro filhos: Maria, Dora, Manoel e João José, que lutou na Itália, com o Exército Brasileiro, recebeu o posto de Tenente. ANTONIO JOAQUIM LADEIA, casado com Júlia Faria, tiveram vários filhos, entre eles: Basílio, Leonídia e Florentina. 6) ANA TERESA GONÇALVES FRAGA, filha de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga, casou-se em Caetité com seu primo Antonio Gonçalves Fraga, no dia 30 de julho de 1.864. Viveu lá por alguns anos e quando já viúva mudou-se com a família para o Estado de São Paulo. Residiu por alguns anos em Jaú, mudando-se depois para a cidade de São Paulo, onde faleceu.O casal teve quatro filhos: Maria Teresa, José Lourenço, Bernardina, José Joaquim.Lucília Fraga, afamada pintora que se dedicou a flores é neta de Ana Teresa e filha de Maria Teresa. 7) JOSÉ JOAQUIM GONÇALVES FRAGA, filho de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga, casou-se em Caetité com Mariana Pereira, com grande descendência nas Fazendas Mutamba e Umbuzeiro.Descendem de José Joaquim Gonçalves Fraga: JULINA FRAGA BRANDÃO, falecida, com vários filhos, entre eles: Capitão Antonio Fraga Brandão, falecido, com descendência em Curitiba/PR. Major Porfirio Fraga Brandão ( Major Fraga ), com residência no Rio de Janeiro, em Canta Galo. Dr. Agenor Fraga Brandão, médico, falecido, com descendência no Rio de Janeiro. DOMINGOS PEREIRA FRAGA, casado com Otávia Brito Fraga, residindo em terras da Mutamba. Teve nove filhos: Manoel, falecido; Juracy, falecido; Joaquim, falecido; José; Ana Maria; Laura; Alois; Maria Aparecida ( Ninha ); e, Maria Evangelista ( Nem ). 8) CLEMÊNCIA BENÍGNA FRAGA MOREIRA, filha de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga, casou-se em Caetité com o Comendador Jacinto Gomes Moreira, viúvo de Ana Xavier Prates, casamento realizado em 08 de janeiro de 1867, com grande descendência. Clemência mudou-se com a família para o Estado de São Paulo. Morou primeiro em Ribeirão Preto e depois em Jaú, onde faleceu. Deixou dez filhos: Jacinto, Nazinha, Amélia, Américo, Augusto, Alvaro, Matilde, José, Antonio e Aristides.

9) AUGUSTO GONÇALVES FRAGA, filho de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga, faleceu em estado de solteiro.10) CESAR GONÇALVES FRAGA, filho de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga, faleceu dois dias após seu nascimento.11) LUCÍLIA FRAGA NEGRAIS, filha de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga, casou-se em Caetité com o português Manoel José da Costa Negrais. Como suas irmãs também mudou-se da Bahia, morou uns tempos em Portugal. Voltou para o Brasil para a cidade de Jaú, em São Paulo. Residiu em Rio Claro e São Paulo. Teve onze filhos: José Teseu, Armanda, Domingos Lobato, Armando Ayres, Antonio, Oswaldo, Afonso, Guiomar, Manoel José, Constantino, Francisco.12) LAURO GONÇALVES FRAGA, filho de Bernardina de Jesus Cardoso e Domingos Gonçalves Fraga, casou-se em Caetité, em primeiras núpcias com Maria Pereira Cotrim, que deixou uma filha Laura que se casou com o tio José Pereira Cotrim. E, em segundas núpcias, Ludgera Moura. Tiveram vários filhos.

História dos Fragas

FRAGA Sobrenome de origem portuguesa, classificado como sendo toponímico, ou seja, de origem geográfica, variante do sobrenome Fragoso, o qual seria " um lugar onde há muitos Fragas ". É uma antiga família genovesa, procedente de um duque. HISTÓRIA Diz-se que esta família é originária da Beira e que o nome terá sido adoptado por apelido por um João da Fraga, que teve o cargo de Juiz das Sizas e Direitos Reais em 1481, por mercê do rei D. Afonso V. Houve ramos de Fragas radicados na Guarda, outros em Viseu e também nos Açores, de onde passaram igualmente ao Brasil, estabelecendo-se em Santa Catarina. É o caso do tenente-coronel Manuel da Costa Fraga, nascido em Lisboa cerca de 1755, falecido em Florianópolis em 27.3.1824, filho de António da Costa Fraga e de Teresa Joaquina de Jesus. Deixou numerosa descendência do seu casamento, em 1.9.1785, com Genovena Margarida da Silva Na Baía, com ramificações no Rio de Janeiro, conhece-se também a família de Clementino da Rocha Fraga * c.1855, que deixou geração, em Muritiba, de seu casamento com Cordula de Magalhães. Ao que parece, foi casado em segundas núpcas com Alexandrina Brandão. ARMAS

Aniversário Do Vô Tonho

Vô Tonho E Luciano...
Filhos e Filhas...
Netos...
Netas...
Parabéns...
Tio Luis e Tia Guiomar...
Gabriel...
Genros e Noras...
Netos...
Nós Vindo Emboraa
No Ônibus
Tio Diga e Tia Evinha
Se Preparando Para O Parabéns...
Parabéns Tio Diga...